«Ser livre é um imperativo que não passa pela definição de nenhum estatuto. Não é um dote, é um Dom» (Miguel Torga)
Nasceu em 12 de Agosto de 1907 em São Martinho de Anta...
De
macblog a 15 de Agosto de 2007 às 00:48
É com enorme satisfação que, como cidadão da cidade de Loulé, vejo a origem do nome da Biblioteca Municipal de Loulé ser esclarecido com uma louvável transparência pelo senhor ex-Presidente da Câmara Municipal de Loulé. Penso que LÃdia Jorge assentar-lhe-ia na perfeição pois afinal a biblioteca é da cidade de loulé. Como indigena nascido bela terra, interessado nestas questões, que a todos os louletanos deveriam dizer respeito, agradeço ao espaço Sebastião por permitir fazer chegar ao cidadão comum aquilo que de outra maneira ficaria dentro do circuito fechado dos partidos e como conhecimento de apenas algumas elites locais.
Continuação de bom trabalho em prole da cidadadia participativa.
De Ventura S. Barbosa a 14 de Agosto de 2007 às 13:59
Até a biblioteca de faro tem o seu catálogo no ar
De António Almeida a 14 de Agosto de 2007 às 07:44
Obrigado amigo Vitor! Reposição dos factos; defesa da verdade; prática da liberdade e homenagem a Torga. O seBASTIÃO agradece este grande momento!
De Vítor Aleixo a 14 de Agosto de 2007 às 01:25
Viva Casanova!
Impõe-se esclarecê-lo.Embora já enjoado da discussão mesquinha sobre a paternidade de algumas das mais emblemáticas obras inauguradas de 2002 para cá, não posso, com o meu silêncio, consentir na “expropriação” do trabalho que com mais gente fiz com tanta paixão e entusiasmo.
A candidatura ao IPBL - Instituto Português da Biblioteca e do Livro – foi apresentada no meu tempo já que uma tentativa anterior se ficou pelo caminho.O projecto, belÃssimo,concordará, foi feito no GAT – Gabinete de Apoio Técnico – de autoria do jovem arquitecto António Correia que comigo reuniu algumas vezes a dar nota do trabalho.A primeira pedra foi colocada por mim e a inauguração,difÃcil e apressada – aqui tiveram razão as vozes crÃticas – foi o último, e o mais tocante também, para mim, acto público em representação dos louletanos.
Um pouco de paciência.
Agora a história do nome.Foi no seu post que pela primeira vez soube do nome de Miguel Torga para a biblioteca.Estranho não acha? Chegado o momento defendi e tentei, sem êxito, que a Biblioteca levasse o nome de LÃdia Jorge mas por vontade da própria que amavelmente declinou a proposta tal não foi possÃvel.E foi então que surgiu uma sugestão vinda da Presidência da República que ia naquele ano homenagear a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen.As razões apresentadas foram ponderadas e aceites e hoje continuo a pensar que foi uma excelente escolha.Ainda bem vivo na minha memória está o encontro que tive com a poetisa na sua casa em Lagos aonde me desloquei para lhe dar a notÃcia que a deixou visivelmente feliz e para lhe oferecer um lindÃssimo bouquet de rosas vermelhas que me disseram ser as do seu gosto.
Casanova, Miguel Torga também seria um excelente nome.E ao contrário do Almeida penso que escritores e poetas com a altura Sophia e Torga estão sempre para além de qualquer lugar ou tempo.Aqui em Loulé ambos estariam … estão, muito bem.
Casanova, noutro momento, se calhar, ainda falaremos sobre o Arquivo Municipal.Também aà o senhor postou uma história mal amanhada.
Estas tricas não são nada.Apreciemos outra vez e sempre Miguel Torga.
Luta
O que eu sonho!
A fé que ponho
Na imaginação!
Digo à razão
Que sim, que desvario
Nesta humana aventura,
E ergo mais a lança em desafio
E desço mais o elmo da loucura.
Nada conquisto, porque são moinhos
Os gigantes que encontro nos caminhos
Das minhas digressões.
Mas combato,
Combato
E desbarato
As próprias ilusões.
De António Almeida a 13 de Agosto de 2007 às 08:15
Tinha eu, EmÃlio, a remota esperança que alguém com memória, lesse neste post para além da efeméride... Pouca era a esperança, pois mais de dez anos apagam os factos em nossas cabeças! Não quero criticar a escolha do patrono, até me parece melhor tolerada a opção seguida; porquê um transmontano do "alto Douro vinhateiro"?. A questão que realmente conta é a terrÃvel tentação, de quem pode, deixar marca individual naquilo que é produção colectiva! Agradecido por ter trazido aqui um testemunho de uma fresca memória; é com participações dessa que se reconstrói a verdade. Grande homem foi Adolfo Rocha, duro e justo, apaixonado e trite, descrente com fé, sempre pelo futuro, pela liberdade!
...mudam-se os tempos , mudam-se as vontades,
Miguel Torga teve o seu nome indigitado para patrono da Biblioteca Municipal.
Aleixo e Carrilho resolveram substituÃ-lo por Sofia, desprezando completamente o compromisso assumido em Assembleia Municipal, pelo então Presidente Joaquim Vairinhos que foi o promotor e primeiro responsável pela existência da Biblioteca Municipal. Eu ouvi, estava nessa Assembleia e fui à inauguração da Bibliotaca. Não ouvi uma referência a Joaquim Vairinhos. Assim se destrói a memória colectiva. Alguns consideram o novo arquivo como o garante dessa memória, mas quotidianamente vão adulterando, por razões partidárias ou pessoais.
Mudam-se os tempos...
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