Ora aqui está,encontrada na Fototeca do Arquivo Histórico Municipal de Loulé, uma imagem do Largo do Chafariz, hoje Praça D. Afonso III !
Num olhar atento vemos que:
- As torres já têm ameias;
- A "Casa das Cantigas" já tem muro a proteger as escadas;
- O edifício onde seria a Barbearia "Daniel" já tem andar superior;
- O Largo foi revestido a "paralelo" e a Rua alcatroada;
- No momento da captação da imagem havia pouca gente no Largo e a Rua apresenta sinais de atrito de pneus.
Deveriamos estar por volta de 1960, o chafariz em forma de taça circular não possui qualquer elemento central elevado com apresentou anteriormente - Deve ter sido substituído!
Continuo a achar que, hoje, não faz sentido colocar um chafariz ali - Seria um adorno inútil!
Preferia homenagear o Professor Carlos Ramos, colocando um busto dele, defronte da casa onde viveu!
Quando não havia Liberdade, havia o Largo...
Agora com a Liberdade foi perdido o Largo!
Tanto dinheiro gasto para dar dignidade ao Largo,
mas, o que é que faz a vida do Largo?
É a gente que trás vida para o Largo!!!
Queremos a Liberdade, de nos sentirmos bem no Largo!
Era, por volta dos meados do século passado, este o Largo do Chafariz!
Satisfaço o pedido feito por um frequentador assíduo deste Blog, quando era questionada a importância do chafariz neste Largo cujo nome, até já é outro...
Como se pode ver, o Castelo ainda não tinha recebido os cuidados de Duarte Pacheco enquanto ministro das Obras Públicas!
Este será um bom exemplo para demonstrar a que ponto as urbes se adaptam às vivências quotidianas das pessoas. Então, como posto de abastecimento de água, era frequentado e pródigo em conversas... Um ponto de encontro!
Hoje pouco mais é do que a curva obrigatória para chegar ao Centro da Cidade.
O Castelo é o mesmo, a vida das pessoas é que mudou muito!
Para observar o trabalho que está a ser realizado por Belmira Urbani, no Altar da Igreja de Sant'Ana, terão que subir os novos degraus que foram colocado na frontaria do Palácio Gama Lobos.
Aí chegados, se tiverem tido a sorte de encontrar aberta a porta da Igreja, poderão em silêncio, testemunhar o aturado trabalho de conservação e restauro que está a ser produzido no seu interior... Ainda desnudada de santuária e demais alfaias, esta mostra já a sua próxima dignidade.
Da técnica de Arte Sacra falaremos em próximo "post". Ela bem o merece! Mas, neste caso, é devida a vénia ao executivo municipal pelo que está a ser realizado em prol da valorização desta peça do Património Arquitectónico da Cidade.
Deixo-vos umas leituras sobre o imóvel classificado:
1 - Doutora Isilda Martins em "Loulé durante o período do Estado Novo" escreve:
"...Ao nível histórico, importa ainda referir os espanhóis que fugiram da Guerra Civil Espanhola e vieram para Loulé, refugiando-se no Palácio Gama Lobos, que passou a ter o nome de "Palácio dos Espanhóis".
para ler mais:
http://mlking.cm-loule.pt/index.php?option=com_noticias&id=2992 - Decisões tomadas quanto a obras no Edifício - Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Loulé em 05 de Março de 2003, delibera o seguinte:
3 - Adjudicação das obras, em 07 de Abril de 2004:
Então? Está na hora de saírem mais coisas interessantes sobre a nossa terrinha. Já nem há terra na nossa terra. Até as flores da Avenida foram plastificadas pelos chineses? Manel
Vivemos numa pequena terra em que alguns senhores que têm poder pretendem dominar tudo e todos através da censura. Alguns até se gabam que têm de descobrir quem não está com eles. Uma verdadeira tristeza! Manuel
Alguém explica por que razão Loulé nem aparece naquele Ranking das 50 melhores cidades de Portugal que veio publicado no Expresso de 6 de Janeiro? Estão lá Lagos (15ºLugar) Faro e Tavira (16º) Silves (31º) e Portimão (38º). A exclusão de Loulé era mais que esperada. Enquanto Amarante se alindou com verde vegetal, Loulé optou pelo verde de plástico. Pobres cabreiros da Tia Anica! Batata
Caro "Batata" para que queria ver Loulé nesse ranking? Avalie por si mesmo e conclua se a actividade económica, dinamismo empresarial e gestão autárquica promotora de desenvolvimento futuro existe por aqui? Mais, se existem "Cabreiros da Tia Anica", esses poucos, não têm na matéria de ranking, qualquer responsabilidade! Os da Terra pouco contam nas opções desta LC (muito inglesa Loulé City) está a ver? Veja porque, na semana que vem poderá pronunciar-se Loulé Ciudad! Para despedida Batata, faça o favor de fazer a sua parte e não ser cabreiro! Almeida
Aqui colocamos o texto integral que o autor nos enviou... cabe dentro das nossas preocupações. Ora digam lá se não?
EXMOS SENHORES
Tem este texto o objectivo de alertar as autoridades competentes para a situação criada pela Câmara Municipal de Loulé num momento de "franca inspiração".
Onde está uma árvore, cabe perfeitamente um automóvel. Dito e feito. Toca a arrancar uma árvore e pôr no seu lugar um automóvel. Oxigénio para quê? Cada vez mais respiramos dióxido de carbono, já nos vamos acostumando.
Isto vem a propósito de quê? A Câmara Municipal de Loulé num momento de franca e rara inspiração como já aqui referi, teve a "feliz ideia" de tentar resolver o problema do estacionamento, simplesmente arrancando árvores da avenida principal de Quarteira, colocando veículos no seu lugar.
Brilhante ideia, problema resolvido. Abaixo os espaços verdes, vivam os parques de estacionamento. Os jardins que se cuidem.
Em época de aquecimento global e consequente carbonização do ar que respiramos, esta ideia não lembra ao diabo.
JUSTINIANO MANUEL SILVA NUNES
Respondendo ao pedido de um frequentador deste Blog foi iniciada e está a decorrer uma investigação histórica sobre o autor do Mercado Municipal de Loulé.
Podemos afirmar, como provam as imagens que o autor foi o Arquitecto Alfredo M. Costa Campos, que assinou e carimbou o projecto contruído, de 1903 do qual apresentamos o Alçado Nascente.
Em publicações autárquicas em papel ou na net é referido outro autor: Mota Gomes, nas quais fiz fé mas sobre quem nada encontrei. Estamos perante um erro que tem sido por muitos repetido, por falta de conferência do rigor da fonte. Ou passou-se algo que me escapa por agora.
Asseguro-vos que estive hoje mesmo na presença do projecto original de cujas telas finais produzi as imagens que vou apresento.
Soube ainda, estar em estudo uma Exposição que assinalará o Centenário do Mercado Municipal de Loulé, a ser patente em 2008.
Voltarei a este assunto quando possuir mais dados!
Peça indispensável no Largo de São Francisco, o edifício da Moagem está no mercado imobiliário...
Não questionando o inalienável direito do seu proprietário, não podemos, contudo ficar aguardando de "braços cruzados" que o negócio nos retire mais uma imagem de memória.
No mínimo devemos exigir a manutenção desta fachada. Mas o seu terreno pode bem alojar o estacionamento que o comércio necessita!
Esperamos que a Câmara Municipal encare, mais esta possibilidade, de resolver o principal problema do nosso comércio tradicional: o estacionamento!
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